Conheça a pesquisa que analisou a cobertura da mídia sobre o derramamento de petróleo na costa brasileira
Dos 41 dias referentes ao período de análise, o tema do vazamento de petróleo apareceu em 18 dias. No total, foram veiculados 52 conteúdos, sendo 38 em formato textual, dos quais 14 eram complementados por conteúdos que foram veiculados nas emissoras de rádio e TV da EBC. Assim, além dos 38 conteúdos textuais, foram disponibilizadas 8 produções radiofônicas e 6 de televisão;
Dos 52 conteúdos veiculados pela Agência Brasil no seu portal, 46 eram matérias com cunho mais factual (sendo 34 em formato de texto, 7 em áudio e 5 em vídeo), 5 eram reportagens (4 em formato textual e 1 em áudio) e 1 era uma transmissão ao vivo de coletiva à imprensa em formato de vídeo;
Não há nenhum conteúdo com divergência explícita entre fontes;
No universo analisado, foram ouvidas 87 fontes, das quais: 68 eram órgãos ou representantes públicos; 6 eram vinculadas a empresas; 4 eram especialistas/pesquisadores; 4 eram de povos/comunidades tradicionais; 3 eram de organizações da sociedade civil; e 2 eram voluntários;
Dos 52 conteúdos analisados, apenas 16 faziam referências a levantamentos e/ou pesquisas. Desses, 9 eram de órgãos públicos (2 da Petrobras; 2 do GAA; 1 do Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira; 1 da Marinha; 2 do Ministério da Saúde; 1 do Ibama); 5 eram de universidades federais (2 da UFRJ, 1 da Ufba, 2 da Ufal); e 2 eram de empresas (a Hex Tecnologias Geoespaciais foi fonte duas vezes);
Dos 52 conteúdos analisados, 6 se referiram a medidas provisórias de liberação de recursos para o setor privado e de seguro defeso para pescadores. Mas é importante considerar que a MP, apesar de ter força de lei, não é lei.